quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

“Ó morte, tu que és tão forte”




Meus pais ainda estão vivos e sempre me amaram apesar de não me lembrar a ultima vez que ouvi isso da boca deles, porém sempre tive a certeza de que sempre me amaram. Possuo um emprego e apesar de todos meus defeitos que me impedem de crescer posso considerar que é um emprego bom, com um salario razoálvel. Tenho alguns amigos que estavam sempre ali, tenho outros que guase nunca estão, mais de vez enquando aparece, tenho umas pessoas que conheço e não fazem a minima diferença. Tenho uma casa e comida pra comer na hora que quiser. Já saí com alguns caras, me divertir, tenho algumas histórias pra contar se você quiser as ouvir, mais não estou escrevendo essa carta pra isso, estou me despedindo, despedindo da vida que meus olhos vêm, que pode não ser a mesma que seus olhos vêm, me despeço da falta de coragem, da timidez, das dúvidas, do nada.
Tem uma coisas estranha aqui que não conseguimos entender e nunca vamos, essas manias, esse comodismo, minha vida é normal demais, é simples, é como todas as outras.
Hoje me despeço disso, dessa forma de viver, dessa vida que não há mais o que fazer, me cansei de fazer todos os dias a mesma coisa, me cansei dos sorrisos, dos cafés da manhã, do tempo.
Não posso ter uma recaida, preciso logo fazer isso, não escolhi a maneira mais fácil, pela primeira vez na minha vida não escolhi o caminho mais perto e simples de conseguir algo, pelo menos eu não acho dar um tiro na sua própria cabeça uma cosia fácil, mais de um modo geral não gosto de sentir dor, então cortar os pulsos jamais, veneno, singelo demais pra mim, e depois poderia ter alguma següela se não morrece, um tiro é perfeito, rápido e tomara que sem muita dor.
Será que vou ver Deus quando abrir os olhos, ou apenas não existirei mais, será que não acontecerá nada e daqui a alguns anos estarei denovo aqui pra pagar meus “pecados” sem lembrar de nada, ficarei presa em forma de espírito nesse mundo, isso não, irei para um lugar calmo e tranquilo, onde ainda poderei ver quando quiser, as pessoas daqui, irei me arrepender ou nem terei tempo para isso.
Eu não tenho medo de você, não me assusta deixar isso que chamamos de vida. Não tenho a que me apegar. Morte.

4 comentários:

Tudo ou nada ... disse...

É muito fácil simplesmente apertar o gatilho, difícil é enfrentar os problemas de frente com coragem e determinação. A vida é um dom de Deus, somente Ele pode tirar. E quanto a ver Deus quando abrir os olhos ñ conte com isso, afinal de contas os suicidas ñ herdarão o reino dos céus. Mude de idéia e de atitude. Refaça, reformule mude sua vida e seu mode de pensar e agir, corra atrás da sua felicidade ao invés de simplesmente querer abandoná-la.
Conte com seus amigos q tenho certeza tem muitos, basta olhar direitinho, prestar mais atenção e descobrirá todos. E lembre-se estou aki para o q precisar.
Bjos e abraços

Anônimo disse...

Que linda Lu!
Uma bela forma de se valorizar a vida! Que Deus esteja com você, sempre.

beijo!

Paula Carolinny disse...

é sempre bom dar valor ao que temos, pra nao nos arrependermos depois.

quero ve-la sempre bem,

te adoro minha flor.

Leonardo Werneck disse...

valorizar a vida é uma forma de agradecer ao criador.


Beijos