terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Você


Em cada som a sua voz

Em cada cheiro seu perfume

Em cada passo sua presença

Em cada beijo a sua boca

Em cada toque a sua mão

Em cada palavra o seu ‘eu te amo’

Em cada segundo um pensamento em você

Em cada saudade a sua lembrança

Em cada respiração

Viver a vida por você

Ter a certeza de um amor

Dois corações

Em um só

sábado, 24 de janeiro de 2009

Forget


Não ter o poder de voltar atrás é o que faz da vida ser, ser essa coisa estranha, anormal, inexplicável. Cada segundo é especial, pois este jamais voltará. Se ficar guardado, bem, senão, não importará, ele se foi e nunca mais teremos o mesmo segundo se passando entre nós.
Ah! Mas se eu tivesse o poder de esquecer os segundos que já se passaram. Selecioná-los e, não fazê-los nunca ter existido, mas sim fazê-los extintos de minha mente. Para que parem de me atormentar e fazer essa diferencia no meu presente, me prendendo entre suas correntes, me forçando a pensar e a lembrar de coisas que não quero, não me adicionam, só me fazem mal.
I just want put out of my mind all this things.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Algo


Mesmo com ouvidos e bocas ao meu favor, continuo pressentindo que o futuro está contra mim, que essa não sou eu e quando preciso, ela nunca aparece.

Mesmo com braços e músculos me cercando, continuo sentindo falta do que nunca existiu.

Mesmo com esses cheiros me levando a lembrar do passado, continuo persistindo em reviver-lo.

Prefiro ter letras debaixo do meu queixo, olhos fixos, pensamento solto. Quando elas não se misturam nem se perdem, elas apenas já estão dentro da minha mente.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Elas, ou outras, todas as mesmas


É engraçado como algumas pessoas escutam o que eu falo e fazem proveito dessas palavras. Eu mal sei o que digo, falo sem rumo, quase nunca as torno reais. Palavras não significam nada, determinantemente nada. Elas apenas preenchem um espaço vazio, onde deveria estar minha audácia de fazer tudo o que penso. As palavras me estragam, elas me corroem, nunca as tiro do lugar certo, estão sempre muito bagunçadas, todas atrapalhando meu caminho. Sinto-me mal, pois nunca consigo organizá-las. Às vezes o fedor de mofo, outras vezes um cheiro de flor, logo se perde no ar, esse cheiro que se faz diferente cada vez que olho para um lado.