segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Primeira vez

Ela estava deitada na beira de um lago, o céu estava azul, sem nem siquer uma núvem, para quebrar aquela monotonia, o sol queimava a pela e o suor começava a querer sair dos seus poros, o contraste do sol com o frescor vindo a água e da sombra da árvore estava impedindo-o de sair, estada um dia lindo, a paz reinava em seu coração, apesar de todos os problemas, sim, ela se sentia em paz.
Pensava no marido que deixara em casa para não ver o fim de um casamento, naquele amor que sentiu quando o beijou pela primeira vez em um clube de sua cidadezinha, como seus lábios eram macios, sua língua quente penetrava grande parte em sua boca e a fazia sentir prazer, de meros desconhecidos se tornaram amantes em poucos meses, sua vida mudou, ela sentia pela primeira vez o verdadeiro amor, que so foi sentir coisa parecida com o nascimentos de seus filhos, agora ela sintia o amor de mãe.
Como a vida da voltas, ali olhando para duas formigas brigarem por um restinho de biscoito que estava no chão de terra, ela lembrava que como já foi feliz, já brincou de cabaninha, pique-pega, pensou que nunca iria se apaixonar denovo depois daquele garotinho com 11 anos de idade (rs), já beijou muito na boca, teve seu primeiro porre, e o segundo, e o terceiro... já fez coisas escondida, tem um segredo que ninguém sabe, já se entregou de corpo e alma, já se arrependeu, já se decescionou, já sofreu e o quanto havia esperado para ter seu grande amor de volta em seus braços, o que agora estava em casa. Uma borboleta possou sobre sua coxa e a despertou daqueles pensamentos, ela não poderia deixar aquilo acabar assim, nunca tivera força pra lutar por nada, sempre tímida, sem coragem, sem palavras, sem ação, ela havia nascido denovo e agora passaria a ser uma mulher com determinação e não um mero fantoche da vida. Uma gota caiu em seus ombros, levou um susto e olhou pra cima, o céu estava fechado o sol tinha ido embora, no chão marcas grandes de gotas de chuva, em menos de um segundo um tempestade estava caindo, molhando seu belo corpo, deixando seus cabelos mais pesados até tamparem seus seios, sentiu a força da natureza, saiu correndo, encontrou-o na prota de casa, estava com os olhos vermelhos, as bocas não se resistiram, e foi assim como na primeira vez.

4 comentários:

Anônimo disse...

Não sei se é ficção, mas tudo bem, a narrativa está ótima! Parabéns!

Ju. disse...

muito interessante.... berlo post
gostei do seu blog tb, já está linkada ;)
bj

Fabrício disse...

Conseguiu deixar o pensador com várias interrogações! parabéns!!

Paula Carolinny disse...

nossa, adorei o que li...
nos deixa com vairas perguntasss na cabeça! amei de verdade

super beijo..


linny